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Orkut, Twitter, Facebook: Redes sociais ainda são pouco exploradas por pequenas e médias empresas no Brasil

Levantamento da GfK Brasil e da Associação Comercial de São Paulo revela que apenas 17% das empresas possuem cadastro em rede virtuais de relacionamento

A maioria das micro e pequenas empresas paulistanas ainda não explora o potencial das redes sociais da internet (Orkut, Twitter, Facebook, entre outras) para se comunicar com seus clientes. Levantamento da GfK Brasil e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) divulgado nesta terça-feira (30) revela que apenas 17% das empresas possuem cadastro em comunidades virtuais.

Brasileiros nas redes sociais
Brasileiros nas redes sociais

Entre as que participam, 49% não monitoram o que os internautas escrevem em suas comunidades. “Metade das empresas pesquisadas (51%) declara já monitorar, mas isso ainda é feito de forma interna, pela equipe da empresa, e, às vezes, pelo próprio dono. A grande maioria também não responde a comentários dos internautas. Quando questionadas se haveria interesse em realizar algum monitoramento desse tipo, a maioria, 60%, diz que sim”, diz a superintendente de marketing da ACSP, Sandra Turchi.

A pesquisa foi realizada com 500 empresas da capital paulista de todos os setores. A maior parte dos empreendimentos que usam as redes de relacionamento (26%) são da área financeira, seguidas pelas de serviços (21%), comércio atacadista (17%), indústria (15%) e comércio varejista (12%).

Segundo outro estudo da GfK, divulgado em janeiro deste ano, as redes de relacionamento são a principal razão que leva os brasileiros a utilizarem a web para fins particulares, já que, entre as pessoas que usam a internet, 47% acessam redes como Orkut, Facebook, Twitter e MySpace. Esse percentual é ainda maior entre as mulheres (53%) e as faixas etárias mais baixas.

A troca de e-mails com familiares ou amigos aparece logo atrás (44%) como a segunda colocada dentre os usos; neste quesito também há predominância das mulheres, já que 47% delas têm esse hábito. Empatadas, com 40%, estão o acesso a informações gerais, como sites de busca, enciclopédias colaborativas ou números de telefone, e a leitura de notícias. Porém, enquanto o hábito de acompanhar os acontecimentos é mais percebido entre a classe AB (45,5%) e pessoas entre 35 e 44 anos (48%) e com mais de 55 anos (55%), os acessos a dados gerais é mais comum entre mulheres (45%).

Essas informações compõem o estudo global “Internet Use” e foram medidas pela GfK Brasil, que entrevistou mil brasileiros com mais de 18 anos de 12 capitais ou regiões metropolitanas. O estudo completo também abrange os Estados Unidos e 16 países europeus (Alemanha, Bélgica, Bulgária, Espanha, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Suécia e Turquia). Os dados coletados pela GfK, em nome do Wall Street Journal, são resultado de entrevistas com cerca de 17 mil pessoas.

Criado há 75 anos na Alemanha, o Grupo GfK é a 4ª maior empresa de pesquisa de mercado do mundo. Com 115 subsidiárias, está presente em mais de cem países nos cinco continentes, gerando mais de 10 mil empregos diretos. No Brasil é a 4ª maior empresa de pesquisa, com 22 anos de atuação no mercado.

Fonte: Agencia Sebrae de Notícias

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